O comportamento de consumo vem mudando muito nos últimos anos, refletindo as transformações sociais, econômicas e tecnológicas que ocorrem no mundo. As pessoas estão buscando mais qualidade, personalização e sustentabilidade nos alimentos que consomem. No artigo de hoje, vamos falar sobre como está o consumo do brasileiro dentro e fora do lar. Confira!
Como está o consumo fora do lar?
O consumo fora do lar do brasileiro passou por grandes mudanças nos últimos anos. Segundo uma pesquisa do Instituto Foodservice Brasil, os brasileiros gastaram R$ 216,2 bilhões com alimentação fora de casa em 2022, um aumento de 27,6% em comparação a 2021. Esse valor superou os níveis pré-pandemia, mostrando uma recuperação do setor.
Os produtos mais consumidos foram refrigerantes, chocolates e biscoitos e bolachas, entre outros alimentos. O custo-benefício, a qualidade, saúde e o aspecto social da alimentação foram os principais fatores que influenciaram esse comportamento.
O desafio para a indústria de alimentos e bebidas, portanto, tem sido ficar de olho nessas mudanças de comportamento do consumidor (e saber se adaptar a elas).
Para isso, é preciso entender as novas demandas e preferências dos consumidores, que estão mais seletivos, conscientes e exigentes.
Alguns fatores que influenciam a decisão de consumo fora do lar são: o preço, a qualidade, a segurança, a praticidade, a inovação, personalização e a experiência e o prazer.
O consumo dentro de casa está em alta
Por outro lado, o consumo dentro do lar cresceu nos últimos anos, impulsionado pelos gastos das classes C, D e E. Segundo a Kantar, as cestas de consumo mais beneficiadas dentro do lar foram as de mercearia doce, perecíveis e higiene e beleza.
O novo consumidor buscou mais prazer e praticidade na alimentação, optando por produtos como refrigerantes, iogurtes, biscoitos, salgadinhos, empanados e hambúrgueres.
De acordo com a pesquisa “Retratos da Sociedade: Hábitos Sustentáveis e Consumo Consciente”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que a metade dos entrevistados afirmaram que verificam se o produto que pretende adquirir foi feito de forma ambientalmente sustentável — sendo que 24% sempre checam, e 26% na maioria das vezes.
No entanto, ainda existe um dilema no mercado: ao mesmo tempo que o consumo enfrenta desafios, como a alta dos preços, a queda do poder de compra, o aumento do desemprego e da pobreza; o consumidor está mais atento à qualidade, à origem, à sustentabilidade e à saudabilidade dos produtos que consome.
Diante desse cenário, a indústria de alimentos e bebidas precisa se reinventar e se adaptar às novas necessidades e expectativas dos consumidores, que estão em constante transformação.
É preciso, portanto, oferecer produtos que sejam ao mesmo tempo saborosos, saudáveis, acessíveis, seguros, inovadores e sustentáveis, tanto para o consumo dentro quanto fora do lar.
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