O flexitarianismo e a adesão às bebidas vegetais

Nestes últimos anos, foi possível observar o surgimento e a consolidação de muitas tendências em alimentação, principalmente no que diz respeito à redução no consumo de produtos industrializados ou de origem animal.

Isso porque o consumidor, cada vez mais antenado e preocupado com a saúde e o meio ambiente, começa a buscar novos caminhos e escolhas.

O flexitarianismo é uma dessas possibilidades, sendo uma nova classificação para consumidores que estão interessados ou já de fato estão reduzindo o consumo de produtos de origem animal, especialmente de suas dietas.

De acordo com Gabriela Nogueira, Inteligência de Mercado da Vogler, com o aumento do volume e alcance da informação, mais pessoas estão cada vez mais cientes sobre os benefícios de uma dieta livre de produtos de origem animal. “Apesar dos flexitarianos ainda serem consumidores desses produtos, os motivos que os levam à escolha de reduzir são diversos: a própria saúde, apoio às causas de bem-estar animal e preservação ambiental, interesse por novos sabores e experiências ou até vontade de estar dentro da tendência – hoje a mais cool do mundo de alimentos”, explica.

 

Os benefícios do flexitarianismo à saúde

“Quando decidimos consumir menos produtos de origem animal, passamos a consumir mais e uma maior variedade do mundo vegetal: leguminosas, cereais, oleaginosas, sementes, legumes, vegetais, raízes, brotos e frutas. Cada categoria de alimento vegetal está repleta de macro e micro nutrientes, e minerais essenciais para uma vida saudável. Qualquer dieta que priorize produtos de origem vegetal é mais rica em antioxidantes, polifenóis, vitaminas e uma infinidade de nutrientes. Ademais, as plantas são mais ricas em fibras e por isso, os flexitarianos podem também se beneficiar de uma melhora na saúde intestinal e na imunidade”, conta Gabriela.

Para completar, muitas plantas são carregadas de compostos que promovem benefícios extras específicos como energético, calmante, diurético, anti-inflamatório e vasodilatador, e por isso, são fortes aliadas da rotina e da saúde daqueles que optam por uma alimentação à base de plantas.

 

Os alimentos que fazem parte dessa dieta

Qualquer alimento de origem vegetal, ou seja, que não tenha origem animal, faz parte da dieta vegetariana.

Portanto, são evitados carnes de todas as origens, ovos, leites e em alguns casos, o mel e outros produtos que possam ter intervenção animal.

“O interessante é que muitas pessoas, quando pensam em uma dieta livre de produtos de origem animal, imaginam que será uma experiência restritiva, mas na verdade, uma alimentação rica em plantas é ainda mais variada em sabores, cores, aromas, texturas e nutrientes. As pessoas que aderem ao vegetarianismo ou flexitarianismo exploram novos ingredientes que antes não conheciam, e descobrem que a experiência é de fato ampliadora”, diz Gabriela.

Além dos alimentos in natura, existe ainda a vantagem de contar com produtos sem origem animal nas prateleiras dos supermercados. A indústria de alimentos está fomentada com inovações à base de plantas e os lançamentos de produtos vegetarianos têm crescido de forma acelerada.

Cada vez mais categorias de produtos que são lançados em versões vegetarianas e já começam a ser facilmente encontrados nos supermercados produtos equivalentes ou substitutos de carnes, hambúrgueres, tiras de frango e peixe, salsicha, ovos, leite, queijos, requeijões, maioneses, sorvetes e muito mais.

Enquanto isso, tem sido cada vez mais comum produtos vegetarianos já lançados serem aprimorados nutricional e sensorialmente para entregar experiências melhores para os consumidores. Hoje, aqueles que adotam uma dieta à base de ou rica em plantas têm muitas opções e sentem menos falta das versões originais no seu dia a dia.

“Por conta disso, essas pessoas hoje dificilmente sentem-se esquecidas ou segregadas por terem escolhido este estilo de vida”, completa Gabriela.

 

As bebidas vegetais

 No universo dos produtos equivalentes à base de plantas, existem bebidas que se assemelham sensorialmente ao leite, mas que em sua releitura vegetal são feitas de plantas. As bases de ingredientes para “leites” vegetais são múltiplas: leguminosas, castanhas e sementes.

Um fato interessante é que de acordo com uma pesquisa do Good Food Institute (GFI), 59% dos brasileiros consideram importante o produto substituto à base de plantas ter valor nutricional igual ou melhor que a versão de origem animal. Mesmo assim, muitas marcas não se preocupam em assemelhar a concentração de macro e micronutrientes em seus produtos.

Nos leites vegetais especificamente, a mesma pesquisa mostra que as principais características que motivam a compra são pouca gordura; presença de vitaminas, cálcio e zinco; ter apenas ingredientes naturais; ter baixo teor de sódio e ter quantidade equivalente de proteína. Existe, portanto, um convite para a indústria trabalhar com composições mais completas para seus alimentos.

 

As indústrias se adaptando a esta tendência

 Hoje, as grandes metrópoles já contam com mais de 16% da sua população alegando serem vegetarianos. E o número de pessoas tentando reduzir o consumo de produtos de origem animal (os flexitarianos) já chega a quase 60% da população.

“Isso é um sinal de que a indústria tem não apenas a oportunidade, mas a responsabilidade de levar às mesas soluções alternativas gostosas, indulgentes, saudáveis e com todas as características sensoriais e nutricionais de um produto de origem animal. Não basta criar um produto no laboratório e colocá-lo nas prateleiras com o intuito de ter share neste mercado. É ultrapassada esta estratégia de empurrar produtos no consumidor. Afinal, hoje ele é informado sobre rótulos e exige da indústria soluções inteligentes e que atendam de fato suas necessidades”, garante Gabriela.

Por isso, mais do que nunca é importante ouvir o consumidor e construir a quatro mãos produtos que sejam de fato o que eles buscam. E isso é ainda mais verdade quando os consumidores são críticos e modernos como os de produtos vegetarianos.

 

A Vogler como parceira da indústria

 A Vogler é a parceira perfeita para qualquer empresa que queira inovar ou aprimorar seus produtos à base de plantas. “Temos um portfólio completo de produtos para a formulação destes produtos como proteínas vegetais de diversas fontes, fibras, ingredientes naturais, extratos funcionais, e muito mais. Além disso, contamos com um centro tecnológico próprio, o CTV, que é um conjunto de laboratórios equipados e conduzidos por técnicos e especialistas em desenvolvimento de alimentos”, finaliza Gabriela.

Além disso, a fim de auxiliar nossos clientes com as melhores tendências de mercado e exigências dos consumidores, a Vogler conta com o departamento de Inteligência de Mercado que auxilia não apenas clientes, mas também é responsável por fomentar internamente as equipes para estarmos sempre à frente.

Gabriela Nogueira
Vogler

gabriela Nogueira

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