Cozinhar em casa: uma escolha entre o desejo e a necessidade — e o papel da indústria nessa equação
Em um Brasil que vive os reflexos da alta acumulada nos preços dos alimentos e, ao mesmo tempo, assiste à redução de impostos de importação para itens alimentícios, uma pergunta ecoa em milhões de cozinhas: cozinhar em casa é uma tendência ou virou necessidade?
Os dados dizem muito. Mas o comportamento diz mais. A maioria dos brasileiros afirma gostar de cozinhar e se considerar minimamente habilidosa no preparo de suas refeições. No entanto, cozinhar não é apenas uma atividade culinária — tornou-se um gesto político, afetivo e, sobretudo, estratégico para equilibrar sabor, saúde e bolso.
E aqui entra uma oportunidade poderosa para a indústria de ingredientes culinários: conectar-se com as novas rotinas e desafios do consumidor real.
O que está mudando nas panelas brasileiras
Segundo dados da Mintel, proteínas animais ainda dominam o cardápio dos lares (77%), mas frutas, vegetais, molhos e temperos ganham protagonismo, especialmente quando associados à praticidade e ao sabor personalizado. Produtos como óleos específicos para air fryer, temperos para vegetais, molhos prontos com inspiração em sabores de rua e adoçantes naturais veganos estão cada vez mais presentes nos armários — e nos posts de receitas das redes sociais.
Mas não se trata apenas de novos ingredientes. Trata-se de novas demandas. O consumidor quer conveniência, sim, mas exige mais: nutrição clara, sabores autênticos e uma pitada de identidade cultural.
Tendências que moldam o futuro da alimentação doméstica
O estudo da Mintel traz ainda insights globais que já impactam o dia a dia do consumidor brasileiro:
- Nutrição simples e acessível, sem promessas exageradas, mas com impacto real.
- Aceitação da imperfeição, com marcas que se posicionam ao lado do consumidor em vez de impor regras.
- Confiança em novos ingredientes e origens, fruto das constantes rupturas nas cadeias globais.
- Tecnologia e sustentabilidade na mesa, com soluções que beneficiam não apenas quem consome, mas também quem produz.
Como a indústria pode agir agora
A resposta da indústria precisa ser mais do que técnica: precisa ser empática. Marcas que ajudam consumidores a navegar por esse novo cenário, oferecendo ingredientes versáteis, com alto valor nutricional, soluções práticas e sabores familiares ou surpreendentes, se destacam.
Mais que lançar produtos, é hora de contar histórias: da origem dos ingredientes ao propósito por trás de cada fórmula. Mostrar como a tecnologia alimenta o campo e a cidade. E como é possível democratizar o acesso à alimentação de qualidade — sem renunciar ao prazer de comer bem.
Na Azelis | Vogler, acreditamos que inovação e proximidade andam juntas. Nossa missão é oferecer ao mercado soluções que respeitam o tempo, o paladar e o propósito do consumidor moderno. Ingredientes que facilitam, encantam e inspiram. Porque cozinhar em casa, agora mais do que nunca, é um ato de escolha — e a indústria tem o dever de fazer essa escolha valer a pena.
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